terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A23 - Alternativas Pórtico a Pórtico

Antes da leitura deste post, aconselho a leitura de um igual sobre a A25, onde são dadas algumas explicações sobre as análises das alternativas. Sobre a A23 já havia uma análise idêntica no Blog do Katano, aqui acrescentei o factor custo, para verificar se compensa utilizar a A23 com portagens ou as estradar ditas alternativas.

Resumo

A A23 pode-se dividir em 2 zonas, divididas pelo nó do Fratel.

Com um valor por quilómetro tão elevado, a norte do Fratel compensa utilizar sempre as alternativas, nunca passando por nenhum troço cobrado. As estradas alternativas em alguns locais têm muitas curvas ou passam por zonas urbanas, mas mesmo assim compensa face ao valor exorbitante das portagens. Isto não quer dizer que haja boas alternativas. Quer dizer é que os valores cobrados são um roubo, comparados com outras auto-estradas em zonas com bons transportes públicos, como a A1.

A sul do Fratel não há grandes hipóteses. As alternativas são tão más, que em poucos locais o custo de as utilizar é superior ao custo das portagens. Ou se tem de fazer muitos mais quilómetros por estradas secundárias, ou de passar pelo meio de cidades de considerável dimensão, perdendo-se muito tempo.

Quadro comparativo:
(carregue nas imagens para ver melhor)

Em seguida deixo o quadro comparativo, onde são analisadas as várias opções desde a Guarda até ao nó com a A1. Por vezes há zonas que se repetem, pois saindo da A23 só compensa entrar alguns nós mais à frente. O quadro tem o nó de inico e fim, os quilómetros e o tempo na A23, o preço da portagem onde existem pórticos, a distância, o tempo e a diferença de tempo entre a A23 e a alternativa. Do lado direito está a comparação entre a A23 e a alternativa em relação ao consumo de combustível e ao desgaste da viatura por a distancia ser diferente, além da diferença de tempo convertida em Euros.

A vermelho estão os troços onde é mais económico utilizar a A23 pagando portagem do que a alternativa. No final está uma linha, com o trajecto Guarda-A1, comparando utilizando e pagando a A23 nos troços a vermelho. O valor de 13,35 € de portagens são as que se deixam de se pagar por usar as alternativas.




Análise pórtico a pórtico:
(carregue nos mapas e faça gravar para ver melhor)

Nos mapas a linha vermelha representa a A23. A linha roxa representa a alternativa. 

Nó 35-Guarda Sul ao nó 32-Belmonte Sul
Da cidade da Guarda para sul é a doer. Há logo 3 pórtico seguidos, são 3,70 € até Belmonte Sul. O troço seguinte já não tem pórtico, mas como aqui a N18 passa longe deste nó, não compensa regressar à A23 neste local. Demora-se mais do dobro do tempo e são quase mais 10 km.
Conclusão: Se o objectivo for chegar a Caria vindo da A25 ou mesmo do centro da Guarda, a A23 será uma boa opção. Caso o objectivo seja seguir mais para Sul, utilizar a N18. Nem compensa utilizar o troço seguinte gratuito, como se verá mais à frente.


Nó 30-Covilhã Sul ao nó 29-Fundão Norte
Neste troço a N18 é paralela à A23. A distância que é preciso percorrer a mais tem a ver com a saída e entrada na A23. O maior inconveniente é o tempo, pois há algumas rotundas.
Conclusão: Se o objectivo for sair da A23 e voltar a entrar e se valorizar muito o tempo, compensa seguir pela auto-estrada. Mas se a origem/destino for o Fundão/Covilhã, compensa sair da A23 e poupar 1,50 €.


Nó 35-Guarda Sul ao nó 29-Fundão Norte
Como foi referido atrás, da Guarda ao Fundão a N18 distancia-se um pouco da A23, pelo que não compensa estar a entrar e a sair para aproveitar os troços sem pórticos. Sendo assim, a melhor opção se se quiser evitar as portagens será fazer o percurso entre a Guarda e o Fundão sempre pela N18. São mais alguns quilómetros e quase o dobro do tempo, mas pagar 5,20 € por menos de 49 km é muito caro…
Conclusão: Seguir pela N18, excepto se o tempo for muito importante.


Guarda – Covilhã
A distância não é muita, mas a A23 ainda passa um pouco ao largo da Covilhã e da Guarda. Quando o objectivo é ligar as duas cidades, essa distância pode penalizar ainda mais a opção A23. Por isso faço esta análise, não considerando os nós da portagem, mas sim locais possíveis onde se faria a opção entre a A23 e a N18.
Mesmo sem portagem a maior vantagem da A23 é o menor tempo de viagem, pois a distância é maior. Com uma portagem a mais de 0,10 € (3,70 € por 36 km), só se tendo mesmo muita pressa é que compensa ir por lá.
Conclusão: Para ligar directamente a Guarda à Covilhã, percorrer as curvas da N18, trocando-se mais 15 minutos de viagem por 3,70 € na carteira.


Nó 27-Castelo Novo ao nó 26-Soalheira e
Nó 25-Lardosa ao nó 24-Alcains
Depois da passagem da Serra da Gardunha, felizmente sem portagens, entramos numa zona plana, onde as estradas alternativas seguem paralelas à A23 e sem grandes curvas. É o caso destes troços, onde a saindo e entrando na A23 não se fazem muitos mais quilómetros. Perde-se algum tempo, mas pórtico a pórtico poupam-se muito euros.
Conclusão: Seguir pela N18, excepto se o tempo for muito importante.



Nó 23-Castelo Branco Norte ao nó 17-Fratel
Entre Castelo Branco Norte e o Fratel há apenas 2 troços onde não há pórticos. Desta forma, não compensa andar a saltar entre a A23 e o IP2, a alternativa nesta zona. Mais ainda sendo a alternativa o IP2, que permite fazer boas médias e velocidades próximas da A23. São menos 4,80 € de portagens por apenas mais 3 km e 15 minutos de viagem.
Conclusão: Seguir pelo IP2, excepto se o tempo for muito importante.

 

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A partir deste ponto e até à A1 não há como fugir à A23. Apesar de mais à frente a A23 deixar de ser uma auto-estrada, para ser um via rápida urbana. Curvas apertadas, faixas estreitas, nós de acesso consecutivos. Saindo da A23, ou se atravessam zonas urbanas ou é preciso ir dar uma volta sem fim. A estrada antiga passa a sul do Tejo. Seria preciso seguir pelo IP2, passar a barragem e as curvas do Fratel e fazer muitos mais quilómetros por estradas nacionais secundárias. Também não é opção viável, face ao valor das portagens na A23. 

Nó 14-Envedos ao nó 13-Gavião
A alternativa passa pelo meio de aldeias, demora-se o triplo do tempo. É preciso fazer várias viragens em cruzamentos, usar GPS com o percurso carregado.
Conclusão: Seguir pela A23, utilizar a alternativa se o tempo não for importante.


 

Nó 12-Mação ao nó 11-Mouriscas
A alternativa passa pelo meio de aldeias, demora-se o triplo do tempo. É preciso fazer várias viragens em cruzamentos, usar GPS com o percurso carregado.
Conclusão: Seguir pela A23, utilizar a alternativa se o tempo não for importante.


Nó 10-Abrantes Este ao nó 9-Abrantes Oeste
O percurso alternativo implica cruzar o centro de Abrantes, uma cidade de 20.000 habitantes. Um percurso que na A23 demora 3 minutos irá demorar uma eternidade.
Conclusão: Seguir sempre pela A23.


Nó 8-Montalvo/Abrantes ao nó 7-Constância Centro
O único troço nesta zona onde compensa sair da A23. A alternativa é a N3, a distância é a mesma e passa fora de zonas urbanas. Perdem-se 5 minutos, mas poupa-se 1 €.
Conclusão: Seguir pela N3, excepto se o tempo for muito importante.


Nó 4-Atalaia ao nó 1-Zibreira
Apesar de pelo meio haver um troço sem pórticos entre o Entroncamento e Torres Novas, não compensa entrar e voltar a sair da A23. A alternativa vária entre o muito bom (IC3) ao muito mau (atravessar o centro do Entroncamento).
Conclusão: Seguir pela A23, utilizar a alternativa apenas se o tempo não for importante.


Agradeço sugestões de outras alternativas melhores do que as apresentadas aqui. Dúvidas ou sugestões, para o e-mail vivercidadeguarda@gmail.com.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A25 - Alternativas Pórtico a Pórtico

Para a alternativas na A23 ver aqui.

Actualizações:
2012-12-10:  
Nó 31-Pinzio ao nó 32-Leomil/Almeida: Este nó não tem pórtico, pode ser utilizada a A25.
32-Leomil/Almeida ao nó 33-Vilar Formoso/Espanha: Este nó tem pórtico, foi feita a análise.
Nó 28-Açores ao nó 29-Guarda/Alvendre: Acrescentei instruções para seguir pela alternativa.


Portagens? Sim ou Não?

Eu sou a favor de portagens nas auto-estradas. São vias dedicadas ao automóvel, são vigiadas, há assistência permanente e de um modo geral têm um piso bom, que é reparado regularmente.

Sou contra as portagens como estão a ser aplicadas nas ex-SCUTS. O método de cobrança é complicado, especialmente para estrangeiros. Os chamados custos administrativos são um roubo. Há troços "gratuitos" que são pagos no troço ao lado, quer se use os 2 ou só 1. O sistema de isenções é injusto, também complicado de pedir e de gerir, especialmente para frotas. Por fim, o preço. Como é possível a A23 ser mais cara do que a A1. A auto-estrada da zona mais rica do país, com bons transportes públicos e muito mais estradas alternativas, é mais barata que uma auto-estrada que atravessa distritos que em 10 anos perderam 10% da população...

Mais económico pagar a portagem ou a alternativa?

Uma das formas de lutar contra estas portagens é simplesmente não as usar. Infelizmente em alguns locais isso é muito complicado, pois o custo acrescido de circular nas estradas antigas é superior ao preço das portagens.

Deixo assim aqui um estudo, pórtico a pórtico, de quais são as alternativas à A25, para que cada um possa decidir melhor se paga a portagem ou boicota a A25. Mais do que indicar as estradas alternativas, calculei com base no consumo de combustível, no desgaste da viatura e no tempo perdido, se será melhor usar a A25 ou outras vias. Quem quiser alterar essas variváveis, pode-me pedir a folha de cálculo por e-mail: vivercidadeguarda@gmail.com. Nestas contas considerei o preço normal da portagem. Quem é residente e tem o desconto deve ter isso em consideração.

Fiz a análise no sentido Aveiro-Guarda. No sentido inverso há algumas alterações, porque os nós nem sempre são paralelos.

Dados para a comparação:

As distâncias e os tempos apresentados foram calculados em software da Garmin com base em mapas da NAVTEQ. Não verifiquei os dados no terreno, nem nunca circulei por muitas das estradas que apresento como alternativa. Com base na experiência noutros locais, por vezes é impossível conseguir os tempos estimados, especialmente em estradas nacionais mais estreitas e sinuosas. Nas AE até se consegui melhorar o tempo do GPS sem ser necessário ultrapassar os limites legais.

Para calcular os custos, estimei um consumo de 6 litros de combustível por 100 km, comprado a 1,45 €/litro. O desgaste do carro custa 0,25 €/km e o tempo custa 5 € por hora. Quem quiser outras variáveis, pode alterar a folha de cálculo.

Quadro comparativo:

Em seguida deixo o quadro comparativo, onde são analisadas as várias opções desde o nó com a A1 até Espanha. Por vezes há zonas que se repetem, pois saindo da A25 só compensa entrar alguns nós mais à frente. O quadro tem o nó de inico e fim, os quilómetros e o tempo na A25, o preço da portagem onde existem pórticos, a distância, o tempo e a diferença de tempo em relação à A25 da alternativa. Do lado direito está a comparação entre a A25 e a alternativa em relação ao consumo de combustivel, ao desgaste da viatura por a distancia ser diferente e o custo do tempo.

(Carregue na imagem para ver melhor)

Na ultima coluna do lado direito é feita a comparação do custo acrescido da alternativa, subtraindo o custo da portagem. Se o valor for positivo, compensa seguir pela A25. Se for negativo, é mais económico sair da A25. Isto tendo em conta os parâmetros subjectivos utilizados para calcular os custos.

Análise pórtico a pórtico:
(carregue nos mapas para ver melhor)

Nos mapas a linha vermelha representa a A25. A linha roxa representa a alternativa.

Nó 7-Albergaria ao nó 8-N1/IC2

Este é um troço onde metade da alternativa é uma estrada boa, a N1. No entanto, a distância percorrida é praticamente o dobro da A25, pelo que a poupança na portagem é praticamente gasta em combustível.
Conclusão: Utilizar a A25.


Nó 9-Macinhata do Vouga ao nó 10-Talhadas

Neste troço a alternativa é a N16 e a N328 para regressar à A25. É preciso percorrer quase o dobro da distância numa zona muito sinuosa. O combustível gasto em excesso compensa o valor elevado da portagem, mas são quase o dobro dos quilómetros e demora-se mais 20 minutos.
Conclusão: Seguir pela A25, a não se que ser tenha muito tempo, pois a paisagem ao longo do rio Vouga deve ser espectacular.


Nó 11-Reigoso ao nó 12-Oliveira de Frades

Olhando para os valores, a alternativa até parece ser válida. São mais 4 km, para uma portagem de 1,05 €. No entanto as estradas alternativas são uma espécie de montanha-russa, subindo e descendo várias vezes e passando por várias povoações.
Conclusão: Pelo aspecto das estradas no mapa, será melhor utilizar a A25


Nó 14-Serra da Penoita ao nó 19-Satão/Viseu.

Neste troço a alternativa é a IP5, que não permite a entrada no nó 15, mas apenas no 16. Como esse troço também é pago e depois se entra na zona de Viseu, que apenas tem um pequeno troço gratuito, vou fazer a comparação até ao nó 19, contornando Viseu a norte pela IP5. Com a IP5 como alternativa, não há grandes dúvidas. Neste troço em particular, a diferença são de apenas mais 2 km no IP5.
Conclusão: Utilizar a IP5 e poupar 3,05 € em portagens.


Nó 14-Serra da Penoita ao nó 16-Tondela (N228)

Neste troço não vou analisar a entrada novamente na A25, pois o troço seguinte é pago e a sua alternativa já foi comparada atrás. Vou antes analisar o percurso do nó 14 à saída para a N228. Neste caso, mesmo sem portagens, pela A25 demora-se mais tempo e é mais longe.
Conclusão: Utilizar a IP5.


Nó 16-Tondela ao nó 17-A24

A alternativa é por estradas sinuosas, com várias povoações e grandes inclinações.
Conclusão: Utilizar a A25.



Nó 18-Nelas ao nó 21-Fagilde
Saindo do nó 18 é mais perto entrar no nó 20 do que no 19, por causa da chamada "curva do camelo". Mas como do nó 20 ao 21 é um troço pago, vou analisar a alternativa para entrar apenas no 21. Devido à curva do camelo, a distância a percorrer é praticamente igual. Mas o percurso é quase todo feito em zonas residenciais ou industriais. Não será difícil demorar mais do triplo do tempo do que pela A25 e gastar muito mais combustível.
Conclusão: Utilizar alternativa se o tempo não for importante.




Nó 20-Viseu Este ao nó 21-Fagilde
A alternativa segue pela N16. Como é um troço pequeno a distância também não é muito maior, demora-se mais 6 minutos e poupança não é grande, pois a portagem é 0,60 €.
Conclusão: Utilizar alternativa se o tempo não for importante.


Nó 22-Mangualde ao nó 23-Chãs de Tavares
A alternativa é a N16, que segue paralela à A25, sendo a distância um pouco superior. Só que a N16 vai atravessar o centro de Mangualde e várias outras povoações mais pequenas. Facilmente se vão perder 20 minutos em relação à A25.
Conclusão: Utilizar alternativa se o tempo não for importante.

Segundo um comentário da leitora Paulinha, o percurso entre Mangualde e Chã de Tavares demora de 12 a 15 minutos e a estrada está boa.


Nó 24-Fornos/Gouveia ao nó 25-Celorico
A alternativa continua a ser a N16, a distância é pouco superior, mas demora-se o dobro do tempo, apesar de não haver muitas povoações. Mas este é o pórtico mais caro da A25.
Conclusão: Utilizar a alternativa, a não ser que o tempo seja mesmo muito importante.


Nó 26-Celorico/Gouveia ao nó 27-Celorico/Ratoeira
A alternativa é a variante a Celorico da Beira, uma estrada com 4 faixas de rodagem e separador central. A distância é quase a mesma, mas demora-se muito tempo, é preciso passar por 4 rotundas e é o pórtico mais barato.
Conclusão: Utilizar a A25



Nó 28-Açores ao nó 29-Guarda/Alvendre
Este é um dos troços onde a A25 vai ficar mais às moscas. A longa subida para a Guarda tem como alternativa o IP5, com 2 faixas de rodagem em cada sentido. É uma zona com forte inclinação e curvas apertadas, mas como é mais curta 1,6 km só se perdem 2 minutos, poupando-se 1,55 €.
Conclusão: Usar a A25 apenas se os 2 minutos que se ganham forem muito importantes.

- Instruções no sentido Aveiro-Espanha: Sair da A25 na direcção Porto da Carne. Na rotunda, seguir em também em direcção Porto da Carne e entra-se logo na IP5. Seguindo-se sempre em frente entra-se novamente na A25.

- Instruções no sentido Espanha-Aveiro: Sair da A25 para Guarda Norte. Na primeira rotunda, virar à direita, em direcção ao Alvendre (N557). Anda-se 3,5 km e depois de se passar o Alvendre começa-se a descer, há uma curva à direita, passa-se uma ponte e logo de seguida sem estar muito visível vira-se à esquerda na direcção de Sobral da Serra. Entra-se aí no IP5, num troço que deveria ser interdito a veículos veículos pesados...

Nó 30-A23/Pinhel ao nó 31-Pinzio
Volta-se aqui à N16, paralela à A25, que está quase sempre visível. A estrada está com bom piso, é plana e sem muitas curvas. Apenas se perde algum tempo na passagem das povoações, mas evita-se um dos pórticos mais caros.
Conclusão: Utilizar a alternativa, a não ser que o tempo seja mesmo muito importante.


32-Leomil/Almeida ao nó 33-Vilar Formoso/Espanha
E para acabar/começar em beleza, nada melhor que um troço espectacular da N16. A passagem do rio Côa, na sombra dos 2 enormes viadutos da A25, infelizmente às moscas. Há tempo para os apreciar, pois o camião TIR que vai à nossa frente teve de parar para permitir o cruzamento com outro TIR em sentido contrário. Um pouco para trás já tinha ficado a aldeia de Castelo Bom e ainda vamos passar ao perto da Aldeia Histórica de Castelo Mendo. Mais um pórtico colocado onde a estrada alternativa é muito má, obrigando a fazer mais quilómetros e demorando-se mais do dobro do tempo.
Conclusão: Seguir pela A25, a não se que ser tenha muito tempo, pois a paisagem é espectacular.



Agradeço sugestões de outras alternativas melhores do que as apresentadas aqui. Dúvidas ou sugestões, para o e-mail vivercidadeguarda@gmail.com.

Para quem quiser ver um estudo idêntico para a A23, há aqui: 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Festival dos Produtos da Terra

Apesar de a maior parte das vezes a C.M. da Guarda parecer que é apenas um edifício no centro da cidade, onde o dinheiro dos impostos é transformado em ar, por vezes saem de lá ideias e iniciativas muito interessantes.

A próxima é já no dia 3 de Dezembro, o "Festival dos Produtos da Terra", organizada pela Quinta da Maunça.

A Quinta da Maunça organiza workshops regulares, o último dos quais foi em Novembro, sobre Conservas e Compotas.

A novidade da próxima actividade é que vai saltar dos muros da quinta, mostrando à população da cidade e a quem a visita, todas as coisas boas que o famoso frio torna especiais.

A manhã é preenchida por um workshop sobre cogumelos, a carne que a terra dá. Em paralelo, há a venda de produtos da Terra, no mercado municipal.

Na realidade esta venda acontece todas as semanas, mas não é publicitada. O mercado municipal parece um edifício em ruínas e os produtos são expostos ao monte, sem indicação do preço ou origem e pesados "a olho". Espero que com esta iniciativa as condições melhorem e as vendas dos pequenos agricultores corram melhor.

O ponto alto do programa é o jantar temático no Hotel Lusitânia. O Hotel Lusitânia fica às portas da cidade, é muito acolhedor e tem um dos melhores restaurantes da cidade. Recentemente fez um protocolo com a Quinta da Maunça, utilizando terrenos disponíveis à volta do hotel para cultivar de uma forma biológica os legumes que serve no restaurante.

Se ainda não pensou no que fazer no próximo fim-de-semana, venha até ao frio. Aproveite que é o último fim-de-semana sem portagens na A23 e A25.



sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Cerimónia de apresentação dos novos Limpa-Neves da Guarda

Vai-se realizar na próxima 3º feira, dia 8 de Novembro, a cerimónia de apresentação dos novos Limpa-Neves para a cidade da Guarda.

A cerimónia vai ter lugar no Jardim José de Lemos, pelas 11:00, sendo presidida pelo Governador Civil da Guarda, Dr. Santinho Pacheco.


Os 3 veículos, da marca Mercedes, vão ficar estacionados em diversos locais da cidade, de forma a mais rapidamente limparem as estradas. Um vai ficar estacionado na rotunda da VICEG, entre o Parque Industrial e a Piscinas, destinando-se a limpar a VICEG. O 2º veiculo vai ficar na rotunda de entrada na A25, evitando que a entrada nessa auto-estrada fique bloqueada e a receita das portagens seja prejudicada. Por fim, a 3º ficará junto à Ti Jaquina, servindo também para limpar da estrada todas as pedras e terra das enxurradas normais sempre que chove.

Em breve chegará também uma encomenda de 1.000 miniaturas dos Limpa-Neves, que serão oferecias às crianças do ensino básico. Poderão assim ajudar os seus pais nas limpezas dos passeios, tarefa que os novos limpa-neves não poderão executar.


Fica o convite a todos para estarem presentes no Jardim José de Lemos, na próxima 3º feira pelas 11:00.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Para os gulosos - Bolos de Manteigas da AFACIDASE

Para quem é guloso e passar por Manteigas, tem de comprar uns bolos muito especiais que se vendem por lá!

São fabricados na AFACIDASE (Associação de Familiares e Amigos do Cidadão com Dificuldades de Adaptação da Serra da Estrela).

 


E que têm estes bolos de especial? Além de se ajudar a associação, são BONS!!!! São caseiros, feitos com os mesmos ingredientes que se usaria nas nossas casas. A grande diferença é que são mesmo BONS!!!

E onde se vendem? Eu conheço um local, um supermercado que fica uns metros à frente da bomba de gasolina à entrada de Manteigas, do lado direito. Chama-se "Volta do Celeiro". Devem-se vender noutros locais, mas desconheço. Alguém sabe onde?

Há muitas variedades, para todos os gostos e tamanhos. Também há doces e marmelada à venda no supermercado.

A associação não tem site, mas tem uma página no Facebook. Sejam gulosos, quer dizer, solidários, e comprem uns bolinhos, agora com o frio sabem mesmo bem com a acompanhar chá ao final da tarde.

Já agora, fica aqui um vídeo com uma reportagem na AFACIDASE.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Prova internacional da BTT visita a Guarda pela 3º vez

Se a maior prova de BTT na Guarda vai decorrer dia 27 de Novembro, a mais importante e internacional atravessar o distrito da Guarda nos dias 4 e 5 de Maio de 2012.

É a Transportugal Garmin, uma prova de resistência que atravessa Portugal de uma ponta à outra, de Bragança a Sagres. Em 2012 vai ser a 10º Edição, estando os 80 lugares disponíveis já esgotados.


Vão estar presente ciclistas de 14 países: Portugal, África do Sul, México, Brasil, Bélgica, Holanda,
Estados Unidos da América, Polónia, França, Noruega, Canadá, Suiça, Nova Zelandia e Japão. O participante mais velho tem 65 anos. O mais novo podia ser seu bisneto, tem 19 anos! Há 7 senhoras inscritas, uma das quais é candidata a ganhar a prova.

Um dos participantes já ganhou a Volta a Portugal, chama-se Vitor Gamito. Mas talvez o grande favorito seja um jovem atleta chamado Luis Leão Pinto, que já ganhou a Transportugal em 2010 e este ano ficou em 3º lugar na Titan Desert, ganha por um triplo vencedor da Volta a Espanha.


Durante 7 anos o percurso era mais próximo da fronteira, atravessando a Serra da Malcata, com paragem em Alfaiates, na simpática Residencial Pelicano. Mas em 2010 o percurso foi alterado, para passar pela Serra da Estrela, com final de etapas na cidade da Guarda e em Unhais da Serra. Na Guarda o alojamento é no acolhedor Hotel Lusitânia e em Unhais da Serra no inesquecível H2otel, ambos do Grupo Natura IMB, que apoia a prova.

E que pensam todos estes malucos das etapas da Guarda, alguns vindos do outro lado do mundo? Acham todo o percurso espectacular! A passagem do Douro em Barca d'Alva, a longa subida com o brinde em Castelo Rodrigo, as muralhas de Almeida, a ponte em pedra sobre o Côa, o pontão sobre a Ribeira das Cabras, a vista no Jarmelo e nas eólicas, a calçada de Tintinolho, a passagem do Mondego em Aldeia Viçosa, a aldeia de Videmonte, a Santinha, a descida para Manteigas, o Vale Glaciar!

E se em vez de 80 por ano, o distrito fosse visitado por 80 por semana? Ou por dia? E quem fala de ciclistas, fala de quem anda a pé, faz para-pente, passeia de jipe, desce rios de canoa ou simplesmente gosta de passear de carro de restaurante em restaurante.

A Beira Interior é mesmo um tesouro por descobrir!

Aqui fica um vídeo com pouco mais de 1 minuto com o resumo da Transportugal. Segundo a opinião de quase todos os estrangeiros que a fazem, a melhor prova de BTT por etapas do mundo!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Invernal da Guarda - Maratona do Frio

Tragam todas as roupas que têm no armário! Estão abertas as inscrições para mais uma edição da Invernal da Guarda em BTT, a Maratona com a temperatura mais baixa do país!

Possivelmente nessa altura já vão ser cobradas portagens na A23/A25. Por isso façam uma vaquinha com os amigos e venham até à cidade mais alta.

No sábado podem visitar algumas das Aldeias Históricas nos arredores. Castelo Rodrigo, Almeida, Castelo Mendo, Trancoso, Linhares, Sortelha, Belmonte. Quem vier de Lisboa pode visitar de caminho Monsanto, Castelo Novo ou Idanha-a-Velha. Quem ainda não comprou este guia, com 4.000 € de descontos?

Para vencer o frio de Domingo, o jantar no sábado deverá ser uma Morcela da Guarda.

No Domingo, depois da sessão de descongelação no chuveiro e do almoço, uma visita à Sé da Guarda e à Torre de Menagem.

Não deixem a inscrição para os últimos dias. As 400 inscrições esgotam rapidamente.

Apesar do calor dos últimos dias, já está confirmada muita neve e as correspondentes temperaturas negativas!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Passatempo com oferta de morcela da Guarda

Agora que o Outono chegou, começa a apetecer novamente uma morcela da Guarda, bem estaladiça, acompanhada por uns grelos regados com azeite de Foz Côa.

Por isso este blog lança um passatempo, onde o prémio para o vencedor é uma morcela da Guarda!



Só tem de adivinhar em que local está este painel de azulejos da Sé da Guarda. Deixe o seu palpite nos comentários!

sábado, 17 de setembro de 2011

Semana Europeia da "vamos fingir que somos muito ecológicos"

Hoje entrámos novamente na "Semana Europeia da Mobilidade" (SEM).

De ano para ano este evento tem perdido força. Apesar disso, um pouco por todo o país esta semana serve para anunciar medidas a favor da mobilidade urbana sustentável. Até agora, na minha opinião, a mais importante que tive conhecimento é o fim da restrição horária no transporte de bicicletas nos comboios da Fertagus. Pena serem só 4 bicicletas por comboio, o possível face à frota escassa para a procura existente...


Aqui pelo Distrito a SEM é comemorada de uma forma muito tímida, sendo pouco os municípios que têm actividades.

Uma das poucas excepções é a capital de distrito, onde já existe dimensão suficiente para a mobilidade urbana ser um problema a analisar e resolver.


Fica assim aqui o link para o programa das festas. Que curiosamente só foi anunciado um dia antes do inicio da SEM. Será que é para ver se ninguém participa por nem saber?

Mas como comentar o texto publicado no site da CMG sobre a SEM? Só mesmo rindo muito!

Desde o ano passado a rede de transportes públicos urbanos foi remodelada. A chamada remodelação para inglês ver. Um pequeno exemplo, antes nenhuma paragem tinha horários. Com a nova rede, algumas paragens passaram a ter horários, mas errados...entretanto já foram corrigidos, mas quem experimenta e é mal servido não volta.

De resto, pouco foi feito. Há passadeiras assassinas por toda a cidade, locais conhecidos pelos vários atropelamentos e que não são corrigidos. Os passeios estão cheios de buracos, de carros estacionados ou nem existem em muitos locais. Os parquímetros existem em poucas ruas, funcionam bem mas ainda ninguém me explicou quem os fiscaliza....

E como incentivar alternativas ao uso do carro? É fácil, criando mais um parque de estacionamento no centro da cidade, curiosamente no único local que vai ser cortado ao trânsito durante a SEM. Outra boa ideia é alargar avenidas, passando de 2 faixas para 4 faixas, criando vias rápidas urbanas. Felizmente as trapalhadas são tantas que nenhuma obra avança.

Por isso fica aqui a sugestão para a CMG. Se nas outras 51 semanas o conceito de mobilidade urbana sustentável é tratar mal os peões e fazer todos os possíveis para trazer mais automóveis para o centro da cidade...esqueçam que existe a SEM, sempre se poupa algum dinheiro.

Por fim, se segundo a propaganda: "tendo já implementado várias medidas permanentes que permitem criar condições para uma mobilidade mais acessível a todos e mais sustentável para o ambiente.", como é possível isto em frente ao símbolo da Guarda?


Felizmente os cidadãos da Guarda estão bem à frente de quem comanda os destinos da cidade. Apesar das subidas, há cada vez mais pessoas a usar a bicicleta como meio de transporte (a RBI bem que podia dar uma ajuda, é só copiar). Quem não é tão corajoso, percebeu que sabe bem caminhar 20 ou 30 minutos antes de chegar ao trabalho e também no final do dia. Os autocarros, apesar de todos os problemas, parecem-me mais cheios do que há um ano atrás. 

Esperemos que estas mudanças de comportamento sejam percebidas a tempo de serem evitados erros na construção de infraestruturas caras, sendo o pouco dinheiro disponível canalizado para obras simples, tornando a cidade mais agradável. 

E que bons são os dias de neve, com os enlatados presos nas garagens! Em breve estarão de volta!


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Para quem é forreta, já olhou para os novos iogurtes da Guarda e disse: "Estes também são lá feitos, devem ser a mesma coisa e são muito mais baratos"...há agora uma promoção "Experimente Grátis".


Estes foram comprados aqui pela Guarda, mas penso que a promoção será para todo o lado.


Depois fico à espera de comentários sobre se são melhores ou não! Se tiver muitos comentários positivos, ando a pensar pedir comissão à Gelgurte :)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Seminário "Plantas Aromáticas e Medicinais"

Agosto chegou ao fim, foram os bailes e as festas, mas os motivos para visitar o interior não acabaram. É preciso aproveitar enquanto não há portagens!

Um evento muito interessante vai ser organizado pelo Nerga (Núcleo Empresarial da Região da Guarda) no dia 29 de Setembro. É o Seminário "Plantas Aromáticas e Medicinais", ainda por cima com entrada gratuita. Inscrição aqui.



segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Obrigatório visitar a Guarda em Agosto

Já foi notícia em todos os jornais nacionais e televisões. Mas para quem anda distraído e tropeçou neste blog agora, fica informado. É OBRIGATÓRIO vir à Guarda até ao dia 31 de Agosto.

Não, não vai haver um concerto diário do Tony na Praça Velha. É uma coisa muito mais incrível. Duas vezes por dia, um nobre cavaleiro sepultado na Sé da Guarda vai ressuscitar e mostrar aos forasteiro a velha e fria casa onde habita há séculos! Chama-se Pedro Henrique Teles e diz a lenda que morreu de amor. Sempre que ressuscita quase volta a encontrar a sua amada, mas ela tem conseguido sempre fugir...

Aqui ficam algumas fotos para quem ainda não se decidiu a cá vir:

Cá fora para explicar a derrapagem financeira da obra, que demorou mais tempo a ser construída que a estação do Terreiro do Paço do metro. Foram 150 anos. Por falar em metro, parece que afinal na Guarda também já há metro há muitos anos, uma linha só com 2 paragens...

Depois de vermos a casa por dentro, é hora de procurar a amada.

Está ali em cima!

Agora já está aqui. Raio de rapariga, não pára quieta!

Onde está? Onde está? Nunca a apanho!

No fim, é preciso subir uma escadaria sem fim e visitar os terraços da Sé. Porque está ali um telhado negro, foi o FMI que mandou?

Ao centro, um pouco para a esquerda penso que será o Cabeço das Fráguas.

A Torre de Menagem, onde as vistas ainda são melhores que na Sé. Visita obrigatória também.

As eólicas da Guarda. A da esquerda é tímida e fugiu da fotografia.

Lá ao fundo já mandam os que lá estão!

 Estátua de  D. Sancho I, o fundador da cidade da Guarda

No vale ao fundo corre o Mondego.

Quem sabe onde isto está?

Para mais informações e horários, ver aqui.