terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A25 - Alternativas Pórtico a Pórtico

Para a alternativas na A23 ver aqui.

Actualizações:
2012-12-10:  
Nó 31-Pinzio ao nó 32-Leomil/Almeida: Este nó não tem pórtico, pode ser utilizada a A25.
32-Leomil/Almeida ao nó 33-Vilar Formoso/Espanha: Este nó tem pórtico, foi feita a análise.
Nó 28-Açores ao nó 29-Guarda/Alvendre: Acrescentei instruções para seguir pela alternativa.


Portagens? Sim ou Não?

Eu sou a favor de portagens nas auto-estradas. São vias dedicadas ao automóvel, são vigiadas, há assistência permanente e de um modo geral têm um piso bom, que é reparado regularmente.

Sou contra as portagens como estão a ser aplicadas nas ex-SCUTS. O método de cobrança é complicado, especialmente para estrangeiros. Os chamados custos administrativos são um roubo. Há troços "gratuitos" que são pagos no troço ao lado, quer se use os 2 ou só 1. O sistema de isenções é injusto, também complicado de pedir e de gerir, especialmente para frotas. Por fim, o preço. Como é possível a A23 ser mais cara do que a A1. A auto-estrada da zona mais rica do país, com bons transportes públicos e muito mais estradas alternativas, é mais barata que uma auto-estrada que atravessa distritos que em 10 anos perderam 10% da população...

Mais económico pagar a portagem ou a alternativa?

Uma das formas de lutar contra estas portagens é simplesmente não as usar. Infelizmente em alguns locais isso é muito complicado, pois o custo acrescido de circular nas estradas antigas é superior ao preço das portagens.

Deixo assim aqui um estudo, pórtico a pórtico, de quais são as alternativas à A25, para que cada um possa decidir melhor se paga a portagem ou boicota a A25. Mais do que indicar as estradas alternativas, calculei com base no consumo de combustível, no desgaste da viatura e no tempo perdido, se será melhor usar a A25 ou outras vias. Quem quiser alterar essas variváveis, pode-me pedir a folha de cálculo por e-mail: vivercidadeguarda@gmail.com. Nestas contas considerei o preço normal da portagem. Quem é residente e tem o desconto deve ter isso em consideração.

Fiz a análise no sentido Aveiro-Guarda. No sentido inverso há algumas alterações, porque os nós nem sempre são paralelos.

Dados para a comparação:

As distâncias e os tempos apresentados foram calculados em software da Garmin com base em mapas da NAVTEQ. Não verifiquei os dados no terreno, nem nunca circulei por muitas das estradas que apresento como alternativa. Com base na experiência noutros locais, por vezes é impossível conseguir os tempos estimados, especialmente em estradas nacionais mais estreitas e sinuosas. Nas AE até se consegui melhorar o tempo do GPS sem ser necessário ultrapassar os limites legais.

Para calcular os custos, estimei um consumo de 6 litros de combustível por 100 km, comprado a 1,45 €/litro. O desgaste do carro custa 0,25 €/km e o tempo custa 5 € por hora. Quem quiser outras variáveis, pode alterar a folha de cálculo.

Quadro comparativo:

Em seguida deixo o quadro comparativo, onde são analisadas as várias opções desde o nó com a A1 até Espanha. Por vezes há zonas que se repetem, pois saindo da A25 só compensa entrar alguns nós mais à frente. O quadro tem o nó de inico e fim, os quilómetros e o tempo na A25, o preço da portagem onde existem pórticos, a distância, o tempo e a diferença de tempo em relação à A25 da alternativa. Do lado direito está a comparação entre a A25 e a alternativa em relação ao consumo de combustivel, ao desgaste da viatura por a distancia ser diferente e o custo do tempo.

(Carregue na imagem para ver melhor)

Na ultima coluna do lado direito é feita a comparação do custo acrescido da alternativa, subtraindo o custo da portagem. Se o valor for positivo, compensa seguir pela A25. Se for negativo, é mais económico sair da A25. Isto tendo em conta os parâmetros subjectivos utilizados para calcular os custos.

Análise pórtico a pórtico:
(carregue nos mapas para ver melhor)

Nos mapas a linha vermelha representa a A25. A linha roxa representa a alternativa.

Nó 7-Albergaria ao nó 8-N1/IC2

Este é um troço onde metade da alternativa é uma estrada boa, a N1. No entanto, a distância percorrida é praticamente o dobro da A25, pelo que a poupança na portagem é praticamente gasta em combustível.
Conclusão: Utilizar a A25.


Nó 9-Macinhata do Vouga ao nó 10-Talhadas

Neste troço a alternativa é a N16 e a N328 para regressar à A25. É preciso percorrer quase o dobro da distância numa zona muito sinuosa. O combustível gasto em excesso compensa o valor elevado da portagem, mas são quase o dobro dos quilómetros e demora-se mais 20 minutos.
Conclusão: Seguir pela A25, a não se que ser tenha muito tempo, pois a paisagem ao longo do rio Vouga deve ser espectacular.


Nó 11-Reigoso ao nó 12-Oliveira de Frades

Olhando para os valores, a alternativa até parece ser válida. São mais 4 km, para uma portagem de 1,05 €. No entanto as estradas alternativas são uma espécie de montanha-russa, subindo e descendo várias vezes e passando por várias povoações.
Conclusão: Pelo aspecto das estradas no mapa, será melhor utilizar a A25


Nó 14-Serra da Penoita ao nó 19-Satão/Viseu.

Neste troço a alternativa é a IP5, que não permite a entrada no nó 15, mas apenas no 16. Como esse troço também é pago e depois se entra na zona de Viseu, que apenas tem um pequeno troço gratuito, vou fazer a comparação até ao nó 19, contornando Viseu a norte pela IP5. Com a IP5 como alternativa, não há grandes dúvidas. Neste troço em particular, a diferença são de apenas mais 2 km no IP5.
Conclusão: Utilizar a IP5 e poupar 3,05 € em portagens.


Nó 14-Serra da Penoita ao nó 16-Tondela (N228)

Neste troço não vou analisar a entrada novamente na A25, pois o troço seguinte é pago e a sua alternativa já foi comparada atrás. Vou antes analisar o percurso do nó 14 à saída para a N228. Neste caso, mesmo sem portagens, pela A25 demora-se mais tempo e é mais longe.
Conclusão: Utilizar a IP5.


Nó 16-Tondela ao nó 17-A24

A alternativa é por estradas sinuosas, com várias povoações e grandes inclinações.
Conclusão: Utilizar a A25.



Nó 18-Nelas ao nó 21-Fagilde
Saindo do nó 18 é mais perto entrar no nó 20 do que no 19, por causa da chamada "curva do camelo". Mas como do nó 20 ao 21 é um troço pago, vou analisar a alternativa para entrar apenas no 21. Devido à curva do camelo, a distância a percorrer é praticamente igual. Mas o percurso é quase todo feito em zonas residenciais ou industriais. Não será difícil demorar mais do triplo do tempo do que pela A25 e gastar muito mais combustível.
Conclusão: Utilizar alternativa se o tempo não for importante.




Nó 20-Viseu Este ao nó 21-Fagilde
A alternativa segue pela N16. Como é um troço pequeno a distância também não é muito maior, demora-se mais 6 minutos e poupança não é grande, pois a portagem é 0,60 €.
Conclusão: Utilizar alternativa se o tempo não for importante.


Nó 22-Mangualde ao nó 23-Chãs de Tavares
A alternativa é a N16, que segue paralela à A25, sendo a distância um pouco superior. Só que a N16 vai atravessar o centro de Mangualde e várias outras povoações mais pequenas. Facilmente se vão perder 20 minutos em relação à A25.
Conclusão: Utilizar alternativa se o tempo não for importante.

Segundo um comentário da leitora Paulinha, o percurso entre Mangualde e Chã de Tavares demora de 12 a 15 minutos e a estrada está boa.


Nó 24-Fornos/Gouveia ao nó 25-Celorico
A alternativa continua a ser a N16, a distância é pouco superior, mas demora-se o dobro do tempo, apesar de não haver muitas povoações. Mas este é o pórtico mais caro da A25.
Conclusão: Utilizar a alternativa, a não ser que o tempo seja mesmo muito importante.


Nó 26-Celorico/Gouveia ao nó 27-Celorico/Ratoeira
A alternativa é a variante a Celorico da Beira, uma estrada com 4 faixas de rodagem e separador central. A distância é quase a mesma, mas demora-se muito tempo, é preciso passar por 4 rotundas e é o pórtico mais barato.
Conclusão: Utilizar a A25



Nó 28-Açores ao nó 29-Guarda/Alvendre
Este é um dos troços onde a A25 vai ficar mais às moscas. A longa subida para a Guarda tem como alternativa o IP5, com 2 faixas de rodagem em cada sentido. É uma zona com forte inclinação e curvas apertadas, mas como é mais curta 1,6 km só se perdem 2 minutos, poupando-se 1,55 €.
Conclusão: Usar a A25 apenas se os 2 minutos que se ganham forem muito importantes.

- Instruções no sentido Aveiro-Espanha: Sair da A25 na direcção Porto da Carne. Na rotunda, seguir em também em direcção Porto da Carne e entra-se logo na IP5. Seguindo-se sempre em frente entra-se novamente na A25.

- Instruções no sentido Espanha-Aveiro: Sair da A25 para Guarda Norte. Na primeira rotunda, virar à direita, em direcção ao Alvendre (N557). Anda-se 3,5 km e depois de se passar o Alvendre começa-se a descer, há uma curva à direita, passa-se uma ponte e logo de seguida sem estar muito visível vira-se à esquerda na direcção de Sobral da Serra. Entra-se aí no IP5, num troço que deveria ser interdito a veículos veículos pesados...

Nó 30-A23/Pinhel ao nó 31-Pinzio
Volta-se aqui à N16, paralela à A25, que está quase sempre visível. A estrada está com bom piso, é plana e sem muitas curvas. Apenas se perde algum tempo na passagem das povoações, mas evita-se um dos pórticos mais caros.
Conclusão: Utilizar a alternativa, a não ser que o tempo seja mesmo muito importante.


32-Leomil/Almeida ao nó 33-Vilar Formoso/Espanha
E para acabar/começar em beleza, nada melhor que um troço espectacular da N16. A passagem do rio Côa, na sombra dos 2 enormes viadutos da A25, infelizmente às moscas. Há tempo para os apreciar, pois o camião TIR que vai à nossa frente teve de parar para permitir o cruzamento com outro TIR em sentido contrário. Um pouco para trás já tinha ficado a aldeia de Castelo Bom e ainda vamos passar ao perto da Aldeia Histórica de Castelo Mendo. Mais um pórtico colocado onde a estrada alternativa é muito má, obrigando a fazer mais quilómetros e demorando-se mais do dobro do tempo.
Conclusão: Seguir pela A25, a não se que ser tenha muito tempo, pois a paisagem é espectacular.



Agradeço sugestões de outras alternativas melhores do que as apresentadas aqui. Dúvidas ou sugestões, para o e-mail vivercidadeguarda@gmail.com.

Para quem quiser ver um estudo idêntico para a A23, há aqui: 

71 comentários:

  1. Um dos melhores post's que vi nos últimos tempos.
    Parabéns (e obrigado) pela partilha de todo este trabalho.

    Vou recomendar.

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  2. Olá Rui.
    excelente trabalho! e uma boa dica para um empreendedor meter mãos à obra no Alto Leomil, ou como lhe chama um amigo meu, " o Canal Caveira das Beiras" :)!
    Sugiro também esta alternativa, Guarda-Porto (texto colocado no meu facebook...):

    Sugestão Guarda-Porto, sem ir pela A25 e A1, evitando o ROUBO das portagens...

    Demora-se 3 horas, mais 1 hora do que agora... a estrada é chata, muitas curvas, mas temos o prazer de atravessar Trancoso - Penedono, o Douro Vinhateiro (património da Unesco)... é uma viagem bonita....

    GUARDA-TRANCOSO: Antigo Ip5 até Celorico, e depois apanhar o Ip2 até Trancoso.
    ...
    TRANCOSO - PENEDONO: pela Nacional, seguir as indicações.

    PENEDONO - RÉGUA: seguir em direcção a S.João da Pesqueira. 9 km depois de Penedono seguir as indicações Trevões. Depois passar por Castanheiro do Sul - Valença do Douro ( onde está uma das quintas fabulosas da Sandeman). Marginal do Douro até Régua.

    RÉGUA-AMARANTE: seguir indicações Mesão Frio. Estrada Nacional 101 até Amarante. Quando neva no Marão também neva aqui no "Alto de Espinho", mas poucas vezes apanhei aquilo cortado. e passo lá quase todas as semanas.

    AMARANTE - PORTO: A4. Aqui já existia portagem, a alternativa na Nacional não é má de todo,mas depois de serra acima e serra abaixo (eu adoro a viagem,apesar de tudo), sabe bem terminar em auto-estrada. Custa 3,5€, salvo erro (mais ou menos o mesmo que pagaríamos se fossemos pela A1 de Albergaria para o Porto).


    EXPERIMENTEM, É UMA VIAGEM MUITO BONITA!

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  3. Excelente Rui! Vou divulgar este artigo no Blog do Katano sem demora! Grande abraço.

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  4. Este rapaz é uma permanente surpresa.

    Embora alfacinha, é o sangue beirão que o faz brilhar (o GPS também ajuda). Muito bom artigo!

    Qualquer dia és banido da zona... aqui não apreciam seres pensantes... os yes man são mais valorizados.

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  5. Olá! Como moro perto de Chãs de Tavares só queira acrescentar o seguinte: o percurso Mangualde - Chãs de Tavares demora cerca de 12 a 15 minutos, a nacional 16 atravessa três localidades e penso que são três semáforos de controlo de velocidade (que muitas vezes estão avariados), a estrada está boa.
    O percurso Chãs de Tavares - Fornos de Algodres tem como alternativa a velhinha IP5, o troço não foi arrancado e continua lá, só que não sei em que condições está, porque eu costumo ir pela nacional.

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  6. Gostei bastante da tua análise. No entanto tenho uma questão que gostaria de enquadrar com um exemplo. Não achas que 0,25€/km para desgaste do carro é verdadeiramente um exagero e inviabiliza qualquer viagem alternativa que aumente, mesmo que pouco, o número de kms percorridos?

    Vejamos:

    Viagem 1: 107 km - 1:23h - Portagem 6,25 € (A25)
    Viagem 2: 132 km - 1:36h - Portagem 4,10 € (IP+A1)

    Fazendo contas às diferenças:

    1,25 € pelo tempo
    2,10 € pelo combustivel
    6,50 € pelos kms
    Total: 9,85 €

    São 26 kms bem caros!

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  7. e em janeiro esses valores a pagar por portico, vão aumentar!

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  8. Só e parece que o amigo se esqueceu de uma coisa: as SCUT não acabaram, mantêm-se em Lisboa e Porto, sobretudo em Lisboa, como é o caso da CRIL, uma das autoestradas mais caras da europa, e onde se circula do borla, não sei a que propósito.
    Claro quer estou consigo, contra este sistema amalucado de cobrar portagens, que só nos envergonha perante os estrangeiros, como está a acontecer hoje em Vila Real de Santo António, com o aparelho avariado e os espanhóis sem saberem o que fazer. Uma vergonha.
    E parabéns pelo seu blogue.

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  9. Como as SCUTs são vias sem custo para o utilizador, eu estou disposto a não pagar, nem que para isso tenha que usar uma matricula de um carro do estado. Nunca se sabe...

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  10. Es muy caro ahora rodar por portugal..

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  11. Gostei desta análise,sou moradora na zona da Guarda,e vou varias vezes a Espanha, por gasolina e a fazer algumas compras,mas quero reforçar a ideia de que a A25 da Guarda a Vilar Formoso,esta horrível, tem buracos enormes,que a nacional no seu pior estado nunca teve,e vêem este gajos do governo obrigar nos a pagar uma estrado neste estado.

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  12. No Caso da A28 que eu usava e uso em parte, não concordo com o pagamento das portagens mas reconheço que o debate é político uma vez que existe uma alternativa +- válida (+ para - do que para + mas enfim...). Digo que não concordo com o pagamento das portagens na A28 por razões que se prendem com a escolha de um tipo de modelo de desenvolvimento económico.

    Agora na A25, que também uso às vezes em toda a sua extensão, o pagamento das portagens é uma desonestidade política, institucional e administrativa de todo o tamanho. REPITO: o pagamento das portagens na A25 é uma desonestidade política, institucional e administrativa de todo o tamanho.

    Pelo que demonstrou no seu post, não existe de facto alternativa à A25 pelo menos ente a A1 e o nó de Viseu Norte (isto só para falar do que é mais flagrante). A única alternativa que existe, serve apenas para triciclos ou para "papa reformas". Vão lá passar com meia dúzia de TIRs para verem o que acontece.
    Por isso, o pagamento das portagens nestes troços, nem pode constituir uma questão sujeita a debate político porque não há fundamentos técnicos para que tal debate se realize.

    Ter colocado as portagens nestes troços foi a mesma coisa que entrarem pela casa dentro das gentes dessa Região para lhe extorquir dinheiro à força.

    Isto é mais do que uma miséria... Parece que os nossos políticos tiram todos Cursos ao Domingo.
    Mas aparentemente nós gostamos porque gostamos das festas das marchas lentas...

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  13. Olá.

    Obrigado a todos que deixaram aqui o seu comentário.

    Espero no fim-de-semana ter tempo para responder a todos e fazer algumas correcções nas alternativas.

    Ainda espero confirmação, mas penso que não existe pórtico entre os nós 31-Pinzio e 32-Leomil/Almeida, mas sim entre o 32-Leomil/Almeida e Vilar Formoso.

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  14. Sim, Rui eu já confirmei isso.Não existe pórtico entre o nó de Pínzio e o nó de Leomil/Almeida.

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    1. Sim,eu também já confirmei isso.
      Obrigada Rui por este trabalho.

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  15. Bom dia.

    Primeiro que tudo queria-lhe agradecer imenso este excelente trabalho efectuado que permite poder optar portico a portico pela ex scut ou pelas alternativas.

    De qualquer das formas fica a ideia de efectuar o mesmo trabalho mas de forma diferente,isto é, trajectos Aveiro- Viseu ; Viseu- Guarda e Guarda Vilar formoso pela N16 e pelo que resta do antigo IP5.
    Ou seja, no fundo fazer esses percusos com base em apenas essas duas estradas,e não seguir á risca este trajecto que apesar de util acho que é mais indicado para as populações locais do que para aqueles que tenham que se deslocar entre dois pontos como os que mencionei em cima.

    Um bem haja e continuação de um excelente trabalho.

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  16. Acabei de fazer a viagem Porto-Guarda, pelo Douro (trajecto acima descrito). Resultados:

    2 horas 40 e minutos
    205 km
    Consumo médio: 4,9 l/100

    Na quarta à noite fiz Guarda-Porto, ainda pela A25:

    1 hora e 50 minutos
    192 km

    consumo médio 5l / 100.

    Em ambos os casos paguei 3€ e pouco de portagem (para lá Albergaria-Carvalhos, para cá Ermesinde-Amarante, na A4).

    Nas condições actuais perdem-se 50 minutos, poupam-se 16€, e conhecemos belissimas vilas e aldeias de Portugal :)

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  17. Parabéns pelo trabalho realizado, é uma estupidez as pessoas terem que regressar aos meados do século passado. E a alternativa é uma estrada perigosa e a passar pelo interior das localidades, o que aumenta substancialmente o tempo das viagens. Vejo que para alternativas mencionou a N16 num dos troços mais complicados, nas imediações do Vouga, este troço é completamente inimaginável quando estiver sobrecarregado de camiões juntamente com ligeiros, vai ser a confusão, temos que ter em conta que é uma estrada estreita, curva e contracurva, e com velocidades médias de percurso na ordem dos 60/70 quilómetros horários em tempo bom. Quanto aos troços que sobraram do antigo itinerário principal 5, nomeadamente o troço que passa pela serra do caramulo, parece que foi um dos troços mais mortíferos do IP5, e que não deu descanso aos bombeiros de Vouzela, é um dos troços que permite velocidades mais elevadas, mas falou-se durante muito tempo em deficiências construtivas nomeadamente curvas com inclinação insuficiente para as velocidades praticadas, marcas mal feitas, lombas, ausência de separador central, água da serra a entrar pelo IP5 a dentro, humidades, curvas sem visibilidade com a condicionante de não se conseguir ultrapassar durante uns bons quilómetros do percurso, inclinações elevadas, e a existência de um perfil de uma faixa de rodagem em cada sentido (1+1), o que vai gerar comboios de camiões, numa extensão considerável deste troço da serra do caramulo, existe o perfil de via só com uma faixa de rodagem em cada sentido de circulação, isto foi durante anos o principal motivo para as ultrapassagens frustradas, e colisões frontais. Relativamente à via periférica pelo norte de Viseu, antigo IP5, este está menos mal, com inclinações mais suaves, apesar de ter também o trajecto (1+1), o que limita as ultrapassagens, e ainda um antigo posto de combustível que ao que parece se encontra abandonado, e fora de uso. CONTINUA 1

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  18. Existe ainda o troço do antigo IP5 desde Chãs Tavares até Fornos de Algodres, é sabido que perto de Chãs Tavares o antigo IP5 têm uma lomba perigosa que durante anos provocou vários acidentes, bem como a via de acesso de Chãs Tavares ao IP5, que nem sequer tem via de aceleração, o que provocava as entradas directas para a via, forçando o tráfego traseiro a travar fortemente ou consequentemente bater. Passamos então ao famoso troço do Porto da Carne já depois de Celorico da Beira no sentido da Guarda, esta subida que se desenvolve no limite da Serra da Estrela, foi sempre conhecido como o ponto negro do IP5, era uma estrada que inicialmente tinha um perfil 2+1, duas vias a subir e uma a descer, foi um troço que ficou conhecido pelos comboios de camiões que quando iam atestados baixavam até aos 30 km/h para enfrentar esta subida, havia uma vantagem, é que este troço tinha duas vias a subir, o que permitia a ultrapassagem do veiculo mais lento, o mesmo já não acontecia a descer, como as boas regras da física/ mecânica de veículos e o código de estrada impõem, a mudança que se engrena num veículo a subir, tem que ser engrenada a descer, a fim de que a travagem do veículo se faça também com o motor, e não somente com os travões, aconteceu que neste tipo de troço houve sobreaquecimento e ineficácia dos travões, por o uso excessivo de travões e imprudência de alguns camionistas, que muitas vezes e como é óbvio, eram(são) condicionados pelo tempo e excediam a velocidade de segurança. Ora a descer inicialmente como o IP5 só tinha uma via, e se nela circulasse um camião bem pesado, a descer tinha que circular a não mais do que 40 a 50 km/h o que condicionava a fluidez do restante tráfego, ligeiros que atrás seguiam, isto motivava muitos condutores em crescente tensão a fazer ultrapassagens perigosas e proibidas, que frequentemente resultavam em fatalidades, foram necessárias várias mortes para ser alargado para um perfil de 2+2 com separador central, mas mesmo assim diz quem lá passa que assusta conduzir, pois só se vêem os separadores de betão danificados, partidos, e alguns reparados de tanta colisão que por lá houve, apesar de ter melhor segurança do que inicialmente, o troço da subida da guarda é ainda perigoso se não houver prudência, e também é preciso contar com os efeitos das chuvas, gelo e neve, que tornam o piso escorregadio, numa estrada de forte inclinação na ordem dos 8% e curvas de raio consideravelmente reduzido comparando com a subida da A25, a subida da Guarda pelo antigo IP5 vai demorar mais tempo do que pela A25, pois com curvas mais fechadas e inclinação superior à A25, a velocidade dos veículos será menor. Falou-se muito tempo na curva do Alvendre, eu por acaso não sei onde se localiza, mas era muito falada em outros tempos, e conhecida como uma parte do IP5 que ceifou a vida a muita gente, gostaria que vocês me elucidassem (imagem) pois não sei onde é essa curva. CONTINUA 2

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  19. Ao passar a Guarda em direcção a Vilar Formoso, parece que a A25 sobrepôs-se na integra ao IP5, pelo que a alternativa restante será somente estrada nacional, mais uma vez com mais curvas e contracurvas, acho ridículo alguns franceses falarem que as auto-estradas têm que ser pagas, pois no país deles é assim, eles são tão ignorantes que qualquer leigo compreende que quando no país deles uma auto-estrada tem portagem, há sempre uma boa estrada ao lado, com perfil para velocidades rápidas, o equivalente aos nossos IP´s, por vezes até com duas faixas em cada sentido, é isto que eles têm de vantagem em relação a nós, as estradas ao lado das AE´s isentas de pagamento, têm um traçado que permite velocidades quase idênticas às praticadas na AE, via adicional nas subidas para ultrapassagem, passagem periférica aos aglomerados urbanos… E em Portugal que segundo os nossos políticos tem que ficar mais competitivo, querem que as empresas exportem os seus produtos como nos meados do século passado, por estradas dos anos 30 e 50 do século passado, sim é verdade, é isto competitividade meus amigos? É isto ter hipóteses de ter um produto mais barato? Esses custos extra de portagens vão ser pagos por nós, os consumidores. Ah! É preciso lembrar que as auto-estradas foram a maioria delas financiadas a 70/80% por fundos comunitários, para onde foi esse dinheiro!? FINAL 3

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  20. Cambada de cordeiros, prontinhos a aceitar terem de pagar ainda mais para se deslocarem dentro do próprio país. Esquecem-se que a maior parte do custo que têm com o combustível, já é imposto e que pagam imposto para comprar carro e imposto para circular e que a a maior parte do que ganham vai logo também directamente para impostos que supostamente serviriam para pagar a saúde, a educação, as estradas... Ainda vêm para aqui dizer que concordam que se pague. Cambada de imbecis, isso sim. Não sou anónimo, sou o Francisco jfm do facebook.

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  21. Bom adorei o seu trabalho, agora gostaria de ver outro publicado, como destruir os porticos??? eu sei que seria uma medida de vandalismo mas talvez só esta seja a melhor maneira de poupar!!!

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    1. É facil. Comece por usar um gorro que lhe tape a cabeça, pois assim evite que lhe conheçam os cabelos - careca, encaracolados, lisos, velho ou novo etc, etc. Depois, encha uma garrafa plástica com gasolina, procura deitá-la pelas ranhuras das portas das caixas existentes junto aos pórticos e deite-lhes fogo. Vai ver que resolveu o problema. Atenção, não se esqueça de ir ao local, pela parte de fora da estrada, pois assim pode "pôr-se ao fresco" mais rapidamente e sem ser visto, utilizando preferencialmente o negro da noite. Se necessário por eventuais vedações de rede, utilize um corta arame que em qualquer feira não custa mais de 10,00 euros. Podem todos estar cientes; este método é o melhor e mais eficaz para deixarem de cobrar portagens nas chamadas Scuts. Outra medida mais simples, mas mais perigosa do ponto de vista de ser apanhado, é cortar os cabos que ligam as caixas aos pórticos. No algarve fizera isso duas ou tres vezes seguidas. Porém, pararam de imediato, o que foi pena, pois não estou a ver porem policia em todos os pórticos das Scuts, para evitarem o que podia ter sido um êxito da população revoltada.

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  22. Bom dia.

    Vou deixar aqui um pequeno resumo da minha viagem realizada ontem de tarde/noite na N16 entre albergaria e viseu e viseu- albergaria.

    Os 80kms que distam uma cidade da outra demoram mais 60m do que pela A25 a 120km, sendo que para lá demorei mais pois foram vários os enganos, e como não sou da zona nem nunca por ali tinha passado custou um bocadinho. :)

    Como todos sabemos a estrada é uma vergonha, em muitos locais, estreita e com mau piso, falta de placas a indicar as curvas, falta de manutenção... De forma alguma se pode considerar alternativa,AVEIRO-VILAR FORMOSO, tenho duvidas que em certos locais dois camiões se consigam cruzar.

    Junto ao rio Vouga existem locais que não tem separador na berma, inacreditável!
    Se a mesma for utilizada como alternativa, infelizmente,temo que alguma tragédia por ali aconteça, depois alguns pinos em ferro a servir de separador... tenho serias duvidas que aguentem o impacto de um carro e não o deixem cair.

    A sinalização via A25 para a N16(dizem eles a alternativa..) é nula quem vem de aveiro terá que sair numa placa que diz "ZONA INDUSTRIAL " logo a seguir ao pórtico dos 0.25€, e dai em diante fazer uns kms entre umas rotundas para poder apanhar a dita N16!!

    Mesmo entrando na Nacional é fácil perder-se para quem não conhece pois não é sempre a direito como secalhar podemos pensar,nesse caso a ajuda do GPS pra me manter na estrada foi fundamental.

    Outra coisa que me deixou de boca aberta foi quer em vouzela quer no proprio sever do vouga existirem placas com a indicação de IP5, sendo que a essa mesma placa nos leva para a A25!
    Como é possivel ao fim destes anos todos ainda não terem tido tempo para alterar as placas?!
    È que como se sabe em alguns troços ainda restam troços do IP5 e quando me pus a tentar seguir a dita estrada...tive que voltar para tras porque se tratava da A25!!!

    Como alguem já disse o trajecto junto ao rio em clima de passeio é fantastico, infelizmente para quem tem que fazer a viagem diariamente entre aveiro e viseu será penoso optar por a dita estrada, nem quero imaginar o trajecto até vilar formoso a partir de aveiro via N16 - MEDO deve ser a palavra de ordem.

    Para cá a viagem com chuva,nevoeiro e de noite custou mais um pouco,principalmente nos locais de curva/contracurva onde não dava para passar os 30 em 3 ou 4 pontos, devido á chuva e ao forte nevoeiro.

    De resto a velocidade é na ordem dos 30 nesses ditos pontos e os 50 e 70kms no resto. Andar mais do que isso por ali é arriscar a sua vida e a dos outros!

    Na saída de viseu, pensei em entrar no IP5 ali mesmo junto á DayAfter e depois tentar apanhar a dita N16, pelo menos tinha sempre uns kms numa estrada melhorzinha.
    Não o fiz com receio de não conseguir depois apanhar a N16.

    Assim, gostaria que me ajudassem, é viavel ir pela N16 e depois apanhar o IP5 em algum troço ate viseu?
    Assim de repente faço 80 kms aveiro - viseu via N16.
    Se optasse pela N16 + IP5 seriam quantos? E faria quantos km´s na nacional e quantos no IP5?
    Quem souber que ajude o autor deste excelente artigo, a ajudar-nos a não pagar portagens no antigo IP5!!


    Continuação de um bom trabalho.
    Hugo

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  23. Boa noite
    Os meus cumprimentos, também os agradecimentos pelo empenho nas informações aqui deixadas, já agora que estamos em maré de informações se houver alguém que informe o seguinte, anunciam que há lugar a 10 passagens grátis mensais, como são calculadas essas passagens? serão em cada viagem sem interrupção ou passagens em pórticos.
    Agradeço alguém que tenha conhecimento sobre assunto.
    Os meus Agradecimentos
    António Silva

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  24. eu gostaria de q nos informaras como vai ser para os carros estrangeiros e verdade q sou conseguen ler uma matricula portuguesa

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  25. Antonio, vou-lhe dar um exemplo pratico que penso que ilustra melhor aquilo que quer saber.
    Como sou da zona do porto e já me encontro com a tal descriminação positiva(?) sei como funciona.

    Por exemplo esta em aveiro e decide ir a vilar formoso = 1 viagem = 1 isenção.

    Esta em aveiro e vai por exemplo a albergaria passando apenas o 1º portico da A25 = 1 viagem = 1 isençao.
    Ou seja sobram-lhe 9 isenções.

    Ou seja essas 10 passagens tanto servem para lhe poupar umas dezenas largas de euros se for de aveiro e for a vilar formoso, como apenas 2 ou 3 euros se for utilizar a scut entre aveiro e albergaria passando apenas no primeiro portico.

    Se por exemplo for de aveiro a vilar formoso e se lembrar de ir á magarenha comer tenha atenção que até á saída da magarenha tem uma isenção, depois quando retomar ja lhe vao contar uma nova isenção pois as 10 isenções são para uma viagem independentemente do numero de porticos utilizados na scut, desde que sejam feitos no tempo +/- previsto, o qual desconheço qual seja.
    Felizmente que as isenções comigo sempre funcionou correctamente tanto na A29 como na A28.

    Espero ter sido explicito e esclarecedor:)

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  26. Boa noite.

    Deixo aqui algumas respostas aos inúmeros comentários:

    Paulinha: Obrigado pelo comentário sobre a estrada. Entre Chãs de Tavares e Fornos a A25 não é paga, penso que será melhor opção do que a IP5. É o normal, onde há boas alternativas, não há pórtico.

    JP: Olá. Os 0,25 €/km pode ser um valor elevado ou baixo dependendo de muitos factores. Por exemplo, eu comprei um carro comercial por 3700 € e 90.000 €. Se me durar até aos 200.000 km, dá 0,03 €/km. Mas se tivesse comprado um carro de 60.000 € novo, para fazer 300.000 km, já gastava 0,20 € por quilómetro. Ainda é preciso somar a manutenção, pneus, etc. O melhor será cada uma encontrar um valor adequado ao seu veículo, mas penso que os 0,25 €/km não serão exagerados em termos médios.

    Anónimo, 08-12-2011 às 12:49: Tem toda a razão. É uma vergonha que aqui no interior pagar portagem sem que haja transportes públicos alternativos. Tentei ir da Guarda a Manteigas no passado sábado de autocarro, pois tinha boleia para o regresso…não há um único! Enquanto isso em Lisboa não se paga na IC19, na CRIL, em vários quilómetros da A2 e da A1, tudo zonas servidas por linhas suburbanas de comboios. Anda o país todo a pagar os prejuízos das empresas públicas de transportes, que não conseguem que os comboios e os autocarros tenham taxas de ocupação decentes devido à concorrência de todas essas auto-estradas gratuitas.

    Anónimo, 08-12-2011 às 19:59: Essa da matricula do estado é boa ideia. Alguém sabe matrículas de governantes? Também se pode usar matriculas que ainda não foram registadas. Aqui há também umas boas dicas de coisas que não se devem fazer:
    http://egitaniense.blogspot.com/2011/10/coisas-que-nao-combinam-com.html

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  27. Anónimo, 08-12-2011 às 22:38: Com o pouco trânsito, especialmente de pesados na N16, o piso está muito bom. Mas infelizmente deve-se ir degradar em pouco tempo e não deverá ser reparado, para obrigar as pessoas a voltar para a A25...é preciso reclamar por carta ou e-mail cada buraco junto das Estradas de Portugal, para os obrigar a trabalhar.

    Sérgio Ribeiro: Tem toda a razão. Os políticos não passam de nossos funcionários, com contrato a prazo. Infelizmente pensam que são os maiores, os donos do país, podem fazer o que querem e nós todos acreditamos nisso. Como dizia o outro, é só fumaça, o povo é sereno...


    Anónimo, 09-12-2011 às 11:21: Eu confesso que não fiz essa análise cidade a cidade sem entrar na A25. Mas com a N16 e o pouco que resta do IP5 a ser +/- paralelo à A25, acho que compensa mais entrar na A25 nos locais onde é de borla. Mas se reparar, em alguns locais eu até já fiz essa análise, especialmente na zona de Viseu, onde compensa mais continuar na alternativa do que fazer chicane com a A25. É que fazer essas viagem entre cidades sempre na N16 deve ser uma seca...

    Pedro Baldaia: Já pessoas da zona mais a norte de Trancoso me tinham dito que faziam esse percurso para o Porto, em vez de vir para Sul apanhar a A25. Se não se tiver muita pressa, em 50 minutos poupam-se 16 € e ganha-se belas vistas. Tenho que experimentar esse percurso quando for ao Porto. Tenho de ver se faço o mapa no Google, tenho de gravar no GPS o novo IP2, que ainda não vem nos mapas.

    Anónimo, 09-12-2011 às 23:25: Espero que não haja grandes problemas com camiões, pois penso que vão continuar a usar a A25. É que a custo da hora num camião é muito grande, o consumo numa estrada nacional dispara, pelo que em poucos locais lhes compensará usar as alternativas. Um dos poucos locais que compensará será a subida para a Guarda pelo IP5. Já vi vários camiões a subir, mas a descer ainda não vi nenhum, pois têm de sair da A25, fazer a estrada municipal até ao Alvendre a 40 km/h e descer o IP5 agarrados aos travões.


    Anónimo Hugo, 11-12-2011 às 11:04: É uma realidade que a pouca sinalização das estradas aponta para a A25, que em muitos locais como aqui na Guarda, ainda está sinalizada como IP5. Em algumas das alternativas que sugeri é preciso virar em cruzamentos, imagino que só devem indicar as terras da zona. Mesmo com GPS será bom ter alguém no carro a ajudar ou então gravar o percurso que se quer fazer antes. Não o posso ajudar muito no percurso Aveiro-Viseu, pois só conheço o percurso pela A25. Mas será que não compensar ir entrando na A25 nas zona onde não há pórticos, em vez de fazer sempre a N16?

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  28. Emanuel 12.12.2011 Olá pessoal,neste momento estou a escrever-vos de muito longe,da Alemanha, será que alguem me pode ajudar em relacao ao que o emigrante tem de fazer quando for a Portugal? Como vamos nós pagar? O qe temos que fazer? É que aqui nao temos informacao suficiente. Obrigado por este Blog que de certeza já ajudou muita gente,aguardo resposta.

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  29. Olá.

    Sobre carros de matricula estrangeira, pode consultar as modalidades de pagamento aqui:

    http://www.estradas.pt/portagensfaq

    O ponto 4 é sobre carros com matricula estrangeira. Tem é que ler também o ponto 1, para perceber as abreviaturas...

    Mas o que parece que se passa na A28 (que linha o Porto à Galiza), que já tem este sistema de portagens desde o ano passado, é que os carros de matricula estrangeira (normalmente espanhóis) simplesmente não pagam portagem.

    Se um carro português passar sem identificador, tem de ir pagar a portagem aos CTT. Se não o fizer, recebe uma carta em casa, pagando por isso mais 2 €...

    Mas nos carros de matriculas estrangeira, não há forma de enviarem a carta para casa, as moradas não constam de nenhuma base de dados.

    Por isso os valores cobrados a veículos de matriculas estrangeiras têm sido ridículos...

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  30. António Silva,
    Boa noite, os meus agradecimentos par pessoa que deu resposta, a forma como são calculadas as 10 passagens grátis, fiquei informado foi uma informação bem explicita. Muito Obrigado.
    António Silva

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  31. Estudo muito bem feito, mas apenas para viaturas ligeiras de passageiros, será possível fazer o mesmo para pesados de mercadorias??
    Diferenças a ter em conta: peso 40Ton, medidas 2,7mt largura 16,5mt comprimento, velocidade limitada a 80km/h, aceleração dos 0 aos 100km/h em 75segundos... ??
    Sinceramente, gostaria de um estudo que apresentasse alternativas para os pesados, o estudo apresentado pelo governo diz que a alternativa, N16, é ainda mais rápida que a A25...

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  32. Sim AmSilva, haverá forma de confrontar o governo e pedir esse estudo? Em que se baseia? Onde estão as alternativas?

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  33. Levanta-se-me uma questão que é a seguinte:
    A minha empresa cede-me um carro e paga-me as despesas de deslocação, incluindo as portagens nas ex-scut. Mas, aos fins-de-semana e quando não estou ao serviço da empresa, posso utilizar a viatura, desde que suporte essas despesas.
    Como faço? Removo a Via Verde, passo nas ex-scut e depois vou pagar aos CTT? Ou ao passar, as câmaras associam a matrícula ao identificador e debitam na conta/cartão habitual?
    Se alguém me souber responder a esta dúvida, agradecia...
    Obrigado.

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    1. Meu caro Joel, continue a usar o veículo da empresa e depois é só somar as despesas nos dias em que por lá passar e a empresa lhos não pagar. Reembolsa-a e está o problema resolvido. Cumprimentos.

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  34. AmSilva, quando tiver disponibilidade vou-lhe responder por e-mail. Mas parece-me que no caso de pesados não há dúvidas, mesmo com as portagens compensa usar a autoestrada. Qual é o custo/hora de 1 camião TIR?

    Joel Pinto:

    Essa questão é uma das muitas coisas sem pés nem cabeça da cobrança das portagens. Mesmo que remova a via verde, o sistema vai ler a matricula e meter na conta da Via Verde. Tem alguma lógica, pois caso falhe a leitura da Via Verde, iria obrigar a pessoa a ir aos correios. O que não tem lógica é não haver cobrança manual ou forma de escolher para onde vai a despesa.

    Isso vai reduzir ainda mais a taxa de natalidade no interior. Por exemplo, alguém que mora em Cascais pode ir à hora de almoço visitar a vizinha da casa ao lado, circulando pela A5. Em vez de usar a Via Verde, paga portagem manual e a legitima nunca sabe de nada. Aqui no interior é preciso ir pelas nacionais, não dá tempo, logo vão nascer ainda menos crianças...

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  35. Digamos que o custo de um camião não se traduz por hora, mas sim por quilómetro...
    e assim por baixo podemos fazer contas a 1€/km...
    Sendo que em estradas nacionais, com o pára arranca, travagens, rotundas, semáforos e afins se traduz para 1.45€/km, novamente valores por baixo, nas autoestradas deverá ser acrescido o valor da autoestrada...

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  36. A quem diz que a nacional 16 é uma alternativa válida para os veículos pesados, não sabe mesmo o que diz.... existem zonas onde a passagem de um TIR por outro nem sequer é possível, ou melhor, só é possível com a paciência e habilidade do motorista. O que ninguém parece perceber é que em muitos casos as empresas tentam reportar esse custo para o motorista, com a mesma justificação de sempre: se não for assim fechamos as portas... o que é injusto mas parece acontecer. Portanto estamos num país em que TODOS tentam roubar quem quer trabalhar, para além de que nas regiões do interior, ser motorista TIR é uma opção quase obrigatória para quem tiver que sustentar uma família inteira, sobretudo porque é quase impossível arranjar trabalho nestas regiões. Agora as consequências são simples: mais empresas a fechar ou desmobilizar; mais desemprego; mais emigração; diminuição da população; desertificação.... e por aí a fora.
    CONCLUSÂO: podiam ter feito uma auto-estrada nova mas deixavam ficar a alternativa que tinhamos, os IP´S ou IC´S...

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  37. Bom dia
    Desde já parabens pelo trabalho realizado.
    Neste país não se dá ponto sem nó. Neste caso o nó é o da forca que nos sufoca permanentemente à medida que aperta.
    Há uns largos anos fizeram a IP5 que era considerada uma estrada perigosa, mas perigosa eram alguns condutores que arriscavam a vida deles e punham a vida de outros em risco. Como tal o nosso desGOVERNO decidiu que teria de se fazer uma auto estrada no lugar da IP5 pois era um ponto de referência para Portugal pelo facto de transitarem cerca de 60% do fluxo de transito de entrada e saida de mercadorias. Ora até aí td bem mas porquê destruir a alternativa que tinhamos? deixavam a IP5 e construiam uma A25 com mais segurança. Pois entende-se por auto estrada Via de circulação de veiculos automoveis em que o limite maximo por lei é 120 km/H com exepção se houver obras de benificiação.
    Vejamos a A25 limite 120 km/H em grande parte do seu trajecto, 80km H na bossa do camelo e 100 km /h em muitos outros pontos onde é que está a auto estrada?.
    Alternativas? nacionais? já nem para as carroças servem pois os burros estão todos no governo e esmifram io desgraçado cada vez mais.
    Obrigam-nos a comprar Dispositivos electronicos por imposição que mais parecem um verdadeiro gps humano em que todos sabem onde onde andamos o que fazemos e a que horas, somos perseguidos constantemente.
    Abaixo as portagens, este país mais parece um barco furado que se afunda cada vez mais

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  38. Mas alguém conseguem impugnar as portagens em tribunal? Não há ai ninguém de direito?

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  39. Bom estudo e boas explicações aos assuntos apresentados. Coloco apenas uma questão: O pórtico da A25 "Açores-Guarda" não está colocado entre a entrada do antigo IP5 (Alvendre) e o primeiro nó da Guarda para quem circula no sentido Aveiro-Vilar Formoso? É que se assim é, não faz sentido ir pelo antigo IP5 do Porto da Carne a Alvendre e depois pagar portagem. Mais vale ir pela A25, pois a alternativa da N16 do Porto da Carne à Guarda não é solução.

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  40. Olá.

    Não, nesse local o pórtico no sentido Aveiro-Vilar Formoso está colocado um pouco antes da saida do IP5. Ou seja, quem vem do IP5 entra uma centena de metros na A25 e pode sair logo para Guarda Norte sem pagar.

    No sentido contrário é que o pórtico está colocado entre a saída da IP5 e a saída de Guarda Norte. Mas como no sentido Vilar Formoso-Aveiro não há acesso para a IP5 não havia fuga possível.

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  41. Olá, boa tarde.
    As suas indicações são preciosas mas andar a entrar e a sair da A25, por estradas que não serão nunca alternativas viáveis, só demonstra que estamos no fim do mundo.
    Condordo consigo sobre haver portagens nas auto-estradas; mas, neste como noutros casos em Portugal, o que está a ser feito é o estrangulamento do país.
    O IP5 foi construído para dar fluidez ao tráfego rodoviário, ligando à Europa, porque as estradas já não eram alternativas válidas e envergonhavam-nos perante os estrangeiros (a diferença para as estradas espanholas, nacionais que fossem, era enorme - lembram-se?). O IP5 foi construído com dinheiro do Estado e da Europa.
    Quiseram fazer uma AE, decalcando o IP5, que devia ter ficado como alternativa.
    Agora, deixaram-nos com as mesmas estradas que há 30 anos já não serviam. São estas as nossas alternativas, quando o trânsiro exige respostas mais adequadas.
    Fizeram-no no interesse das empresas parceiras e não das pessoas e das empresas.
    Dizer que somos a favor das portagens, nestas circunstâncias, é não estar a ver bem o problema.
    E o problema é que em nenhum país Europeu os custos de circulação são tão onerosos como em Portugal.
    Há países com combustível mais caro que cá mas onde não se paga para circular nas AE.
    Aqui, além do preço do combustível, do preço dos veículos, de se pagarem impostos mais elevados em tudo isto, ainda se pagam portagens... e a preços muito elevados!
    Portugal volta a ser um país onde não se pode circular como se faz nos outros países europeus. Onde os custos das empresas serão maiores. Convidamos quem nos visitava e deixava cá algum dinheiro a optar por outras paragens.
    A A25 portajada deveria ser se o IP5 tivesse ficado como alternativa. Seria alternativa válida. Isso, porém, não interessaria à concessionária; sendo importantíssimo para a mobilidade de pessoas e bens.
    Podemos hoje questionar que modernidade trouxeram os nossos governantes, ao longo destes anos dourados de ligação à Europa, e com fundos comunitários recebidos para estruturar Portugal para o futuro?
    A questão das ex-SCUT's exemplifica bem o respeito que merecem todos os que têm (temos) votado em quem tão pouco produziu em benefício do povo que os elegeu.
    Abraço e continuação de uma (boa) intervenção cívica
    AS/Aveiro

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  42. gostei do blog, esta muito bom. mas nao gostei de duas alternativas que esta aqui. alternativa de Reigoso ao nó 12-Oliveira de Frades nao faz sentido, estou andar para traz... eu ja tenho alguns videos na net, mas nao apenas do google earth, ainda este ano vou por mesmo videos que estou a fazer
    procurem por

    antiportagensa25@hotmail.com

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  43. e para informar que a alternativa seguinte:
    Nó 11-Reigoso ao nó 12-Oliveira de Frades
    é como andar para traz, eu tenho uma muito melhor, é Nó 11-reigoso ao Nó 13- confulcos é bem rapido e so tem ai no max 20km e domora-se ai a 20 a 30 mim.
    para ja nao é aconselhado a pessados de mercadorias (TIR) porque a estrada esta em obras entre a Reigoso e a zona industrial de oliveira de frades, (Reigoso - marifer).
    Aqui fica onde podem encontrar o video que fiz e como é o desvio, e como nao pode passar para ja pessado com atrelado (TIR), so os pessados sem atrelado ainda conseguem passar sem problemas de maior... aqui fica o nome do video para confirmarem como e oi caminho actual, ate se anda bem

    Aternativa - confulcos a reigoso

    antiportagensa25@hotmail.com

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  44. A A25 foi implantada sobre o IP5 mas não julguem que é caso virgem. A A28 também foi implantada, ou melhor alargada nalguns locais em mais uma faixa de rodagem, sobre o IC1. Como sempre fomos pioneiros a pagar e agora é o resto do país a pagar. Por um lado é bem feito para as populações que são os responsáveis pelos políticos lá estarem em Lisboa. Agora não adianta dizer que não há alternativas, e etc e tal. É pagar, pagar e continuar a ser roubado. É desastroso para o país o tipo de negociatas feitas com as auto-estradas mas na altura quase ninguém contestou, agora aguentem.
    Miguel Barros

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  45. Miguel não queiras comparar a alternativa da A28 com a alternativa da A25. È do dia para a noite.
    A N13 é de facto uma estrada lenta mas não é uma estrada pessima, é obvio que o passar em cidades como VC/P.varzim, faz com que a viagem seja demorada mas isso é o transito não é da estrada.
    Em zonas de vila do conde antes do factory existem duas faixas de rodagem na N16 nada disso existe e é considerada até estrada regional em alguns troços!!

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  46. Obrigado pela partilha, vou também dar conhecimento ao marido que trabalha para esses lados, aposto que lhe vai ser muito util. Obrigado

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  47. quero acrescentar que a alternativa "IP5 viseu norte" nao está claramente assinalada quando se circula na A25.
    Para entrar nesse troço deve:
    Sentido aveiro-viseu: sair na placa "penoita" imediatamente a seguir ao nó de vouzela/ sao pedro do sul;
    Sentido viseu-aveiro: sair na placa "viseu norte", na famosa "curva do camelo" apanhar a saida e seguir em frente em vez de efectuar a curva, junto ao "radar". imediatamente a seguir ao nó da zona industrial de coimbroes.
    A estrada apresenta degradaçao e abandono e curvas perigosas mas é uma boa alternativa, a menos que o destino ou a partida seja a sul de viseu, pois esse troço da ip5 passa a norte da cidade.
    A IP5 foi um crime estatal nunca julgado mas nunca deveria ter sido destruido pela A25.
    A A25 ao aproveitar a maior parte do traçado da IP5, ao inves de um desenho menos sinuoso, tornou-se tambem uma estrada de morte, onde eu circulo com a maxima atençao e um pouco de medo.
    É igualmente crime considerar a EN16 como uma alternativa, pois é uma das estradas mais sinuosas e perigosas que já tive o prazer de conhecer, e atravessa inumeras localidades.
    Era uma estrada razoavel na decada de 30 do sec passado, quando foi construida.
    Falo como habitante de sao pedro do sul, cidade rasgada pela N16, onde diariamente vejo o aumento de trafego de veiculos pesados, em cruzamentos apertados onde os camionistas fazem ginastica e manobras impossiveis para se cruzarem com outros veiculos, com passadeiras em curvas totalmente cegas e falta de passeio pedestre na maior parte do traçado.
    Um desses cruzamentos é na praça da republica em sao pedro do sul, onde ja foram feitas varias reportagens na imprensa e até um protesto de camionistas, forçando dois pesados a cruzarem-se nesse local, com o objectivo de mostrar aos media o resultado.
    Eu proprio estudei na escola primaria de sao pedro do sul que se situa junto a essa estrada, que se torna um perigo crescente para as crianças da minha cidade, e a propria escola gera muito transito nas horas de entrada e saida de alunos, a juntar aos congestionamentos provocados pelas bombas GOLPE, junto a referida escola quando ha uma promoçao mensal de combustivel (tem a atenuante de ser feita ao domingo) e quando ha ameaças de subidas significativas de preço.
    As bombas GOLPE de sao pedro do sul e vouzela vendem o combustivel a preços exorbitantes, por vezes mais alto que na auto-estrada, pois nao existem alternativas na regiao, a nao ser em viseu (onde o combustivel da mesma marca custa menos 6 ou 7 centimos por litro) e em oliveira de frades.
    No meu ver a unica vantagem para a minha regiao dessa suposta "alternativa à A25" sera um eventual aumenteo de visitantes o que pode ajudar a estagnada economia local
    Tive opurtunidade de fazer o troço N16 entre sever do vouga e sao pedro do sul e ate oliveira de frades foi raro o momento em que engrenei a quarta velocidade, jurei que nunca mais o faria se nao fosse em passeio, pois tem bonitas paisagens do vale do vouga.
    A N16 nunca ira ser uma estrada decente, muito menos uma alternativa a auto-estrada.
    Sou a favor da revolta popular e dos atentados aos pórticos.
    Frederico Marques

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  48. Antes de mais, agradecer ao Rui Sousa por criar este post, pois poupei muito tempo a calcular estas alternativas.

    Agora sim a razão deste comentário.
    Queria alertar os viajantes mais distraídos que caso viagem na A25 e evitem um pórtico pela nacional e voltem a entrar na A25, o sistema irá cobrar o pórtico evitado... Provavelmente alguns já sabiam disto, eu descobri depois das contas não baterem certo.
    Tem-me acontecido com o pórtico entre Celorico e Fornos (1,85€). Já é a terceira vez consecutiva que me acontece.
    Ora como sabemos, para pagar somos pressionados através de diversos avisos por escrito, mas para receber o devido, a situação já é diferente "...informamos que, a respectiva transferência, será efectuada com a maior brevidade possível"...

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    1. Olá, viajante. Pode enviar um e-mail para vivercidadeguarda@gmail.com. Apresentei queixa ao Provedor de Justiça sobre essa situação e queria juntar mais casos.

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  49. Pois, já não é a primeira pessoa com essa queixa.

    Eles quando saltamos um pórtico, em vez de se darem ao trabalho de confirmar se passámos ou não, cobram...deve haver muito distraído que não repara e paga, especialmente se tiver Via Verde.

    A mim fizeram-me outra, passei com um carro como classe 1 e cobraram como classe 2. Por telefone disseram-me para pagar primeiro e reclamar depois.

    Pena a Ascendi estar tão longe, senão iam-me ter lá nas instalações a reclamar.

    Todas estas reclamações deveriam ser juntas e enviadas para algum organismo, mas qual? A DECO? A Estradas de Portugal? A Comissão de Utentes?

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  50. Pois, no primeiro contacto que fiz por telefone também me recomendaram pagar antes de reclamar... Ainda estou à espera do dinheiro dessa primeira...

    O que me disseram no último telefonema, foi que iriam enviar reclamação para os serviços técnicos. O problema que se levanta tem a ver com o tempo previsto de passagem. Como a viagem feita pela nacional não excede o tempo previsto, cobram o valor do pórtico, sem verificar se realmente houve passagem.

    Ora, se a cada vez que lá passo tenho que reclamar, o valor que poupo vai em chamadas e tempo perdido...

    Para além disto tudo, os "meninos" da ViaVerde são uns "preguiçosos". Porque no extracto apenas indica o valor total, sem referir quais os pórticos cruzados. Isto só dificulta a verificação dos valores cobrados... Essa informação existe apenas com o DEM. Não entendo...

    Também gostava de saber qual a forma mais incisiva para fazer reclamação.

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  51. Boas, desde já muito obrigado pelo tempo despendido ao criar estas alternativas.

    No próximo mês de Junho desloco-me a portugal para passar férias, vou alugar carro e vou fazer a viagem aeroporto do Porto - Guarda no dia que chego. Gostaria de saber se os carros de aluguer tem algum tipo de isenção?

    Outra questão é se o tópico inicial é o que devo seguir ou se é melhor algum dos comentários das diferentes pessoas que aqui deixaram a sua opinião.

    Uma vez mais, muito obrigado pela vossa ajuda e continuem com o bom trabalho.

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  52. Olá.

    Os carros de aluguer não estão isentos. Terá de ver com a empresa onde aluga o carro como é feito o pagamento das portagens.

    Quanto ao percurso que deve seguir, não há um ideal. Mas se só vai fazer a viagem uma vez e não conhece bem as estradas, o melhor será ir pela A25 e pagar as portagens.

    É que as alternativas não estão assinaladas e mesmo com GPS é complicado não haver enganos. Se por esses enganos fizer mais 30 ou 40 km, a poupança perde-se em combustível.

    Estas alternativas são úteis a quem faz os percursos com regularidade e conhece bem as estradas, investindo em conhecer os percursos para poupar nas portagens.

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  53. parabens mas no troço 7 albergaria ha outras alternativas por assilho frias e angeja

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    1. quem venha/vai p/Aveiro, pode ir pela N318(Aveiro-Oiã) e depois Oiã-Àgueda-Á dos Ferreiros-Talhadas, evita uma série de porticos e sâo 45kms, demorando mais 20min, aprox., mas compensa, as estradas são boas, passando fora de Àgueda.

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  54. Rui Sousa muitos parabéns pelo trabalho e por estar sempre disposto a responder as questões aqui colocadas.

    Alguém pode confirmar o que um visitante disse que podemos ter 10 isenções por mês?

    Cumprimentos

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  55. Boa tarde


    Gostaria que alguém me pudesse dar uma ajuda no percurso que tenho que fazer já na próxima 6ª feira. Vou fazer o percurso Espinho-Fundão...

    o que eu pensei, inicialmente, e aí não pagava qualquer scut ou portagem, foi o seguinte: Ir pela N1, de Espinho até Coimbra... em Coimbra, ir pela zona de Condeixa e mais à frrente apanhar o IC8 até Castelo Branco. Em Castelo Branco, apanhar a N3, entrar em Castelo Branco Norte já em plena A23, sair em Alcains, voltar a entrar em Lardosa, saindo logo depois na Soalheira, e aqui serguir até Castelo Novo, onde volto a entrar na A23 até Fundão Norte... não pago um tusto em scuts, ando mais é certo e posso gastar um pouco mais em combustivel... mas sinceramente, não estou a ver alternativas entre Espinho e Fundão, seguindo pela A25 até à Guarda, e depois apanhando a A23 até ao Fundão... se alguém me puder ajudar!!! é o que o primeiro percurso, conheço-o bem, agora pela A25 conheço muito pouco...


    Nuno

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  56. Boa tarde,

    Fica o aviso:
    Cuidado com os valores que apagam com as entradas e saídas da auto-estrada.
    Passo a explicar o que me aconteceu na A25. Fiz um troço de auto-estrada a pagar, depois saí para uma alternativa e voltei a entrar na auto-estrada onde fiz mais um troço a pagar. Como ainda não tinha dispositivo electrónico fui aos CTT pagar. Resultado, a ASCENDI cobrou-me todos os pórticos existentes entre o primeiro que passei e o último mesmo não tendo circulado neles todos. Paguei e de seguida expus o caso à ASCENDI os quais disseram que isso acontece porque passei entre o 1º pórtico e o último em tempo chamado expectável, logo foram cobrados todos os que se encontram no meio (só por curiosidade o pórtico que se encontrava no meio é apenas o pórtico mais caro de toda a A25!)
    Disseram que me devolviam o dinheiro e até hoje nada apesar de grande insistência da minha parte. Já gastei mais dinheiro em telefonemas para eles (linha de valor acrescentado), pois a mails já não respondem, do que o valor que têm de me devolver, mas irei até onde puder pois isto é o que considero um grande abuso de mais uma das grandes empresas deste nosso país que fazem o que bem lhe apetece.Pergunto: a cobrança não deveria ser feita pórtico a pórtico? Quantas pessoas têm pago pórticos onde nem sequer passaram e nem sequer dão conta? Se eu passar no 1º pórtico da A25 e em tempo "expectável" passar no ultimo pórtico pago todos os pórticos existentes? (Ok, esta última pergunta é estúpida, pois com as alternativas existentes é de todo impossível isto acontecer). Atenção,muita atenção ao que pagam e ao que realmente utilizam.

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    1. Infelizmente o seu caso não é único...
      Já tentou reclamar para a Estradas de Portugal?

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    2. Olá.
      Pode enviar um e-mail para vivercidadeguarda@gmail.com. Apresentei queixa ao Provedor de Justiça sobre essa situação e queria juntar mais casos.

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  57. Basta um bocado de lama na matricula e a viagem torna-se gratuita.

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  58. Não sei se já alguém aqui falou de uma outra alternativa à A25. Ainda não testei mas vou esperimentar em breve. De viseu para a Guarda, em Mangualde seguir em direcção a Gouveia e de Gouveia em direcção a Celorico da Beira. a distância é superior, segundo os mapas da google, mas evita-se o troço de Mangualde a Chãs Tavares, cheio de passadeiras elevadas sem sinalização adequada e até sem justificação para a sua existência, bem como se evita o troço bem degradado entre Fornos e Celorico da Beira (o correspondente ao território do concelho de Celorico), até porque existe uma zona de terra batida em que foi levantado o alcatrão e nunca mais colocam o piso novo. Se alguém já fez este circuito que diga alguma coisa.

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  59. Olá.
    Eu já fiz a estrada Mangualde-Gouveia, também tem algumas zonas com limite de 50 km/h e na passagem do Mondego a velocidade tem de ser reduzida pois tem muitas curvas.

    A N17 de Gouveia a Celorico está em bom estado, mas também tem várias zonas a 50 km/h.

    Acho que não compensa, ainda são mais 10 km. Mas nada melhor que experimentar uma vez e comparar os tempos.

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  60. Olá Rui,

    Parabéns por esta tua excelente análise!

    Seria possível disponibilizares o teu trajecto mais aconselhado em formato KML/KMZ/GPX, ou seja, num formato que seja possível inserir e usar no GPS? Era a cereja no topo do bolo!

    Obrigado e parabéns mais uma vez!

    Pedro

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  61. Para utilização em NDrive e/ou TMNDrive (Android)

    Segue a explicação de como criar percursos/itinerários para percorrerem um determinado caminho e evitar os pórticos das auto-estradas (utilizando alguns troços onde não há pórticos) e poupar uns euros.

    1.No google earth, no menu "Locais" criam uma pasta com a designação pretendida - por ex. "AntiPorticosA25";

    2.Selecionam essa pasta e começam a assinalar no mapa com a ferramenta "adicionar marcador de local" os pontos onde pretendem passar, começando a numeração por 1...2...3...e por aí adiante (vão verificar que dentro dessa pasta começam a ficar os postos (pins amarelos) que vão criando - estes vão ser os pontos por onde o GPS depois vai navegar);
    dica 1: atenção marquem corretamente nas estradas/autoestradas e ao pormenor tendo em conta o sentido que estão a fazer pois se o ponto ficar no outro lado da estrada ao sentido pretendido dá confusão no GPS!)
    dica 2: é importante numerar e até atribuir uma designação a seguir para depois se se perderem na navegação conseguirem localizar-se melhor

    3.Depois de terem feito todo o itinerário selecionam a pasta com o botão do lado direito do rato e escolhem a opção "guardar local como..." - e vão guardar no vosso PC o ficheiro em formato KML (atenção não é KMZ);

    4.Esse ficheiro que guardaram vão copia-lo para a pasta "itineraries" que está dentro da pasta NDrive (não sei como é no TMNDrive) no telemóvel;

    5.De seguida abrem o programa NDRIVE e escolhem no menu principal "O Meu Ndrive", depois "Importação/Exportação", depois "Importar Itinerários" e aí verão os ficheiros que colocaram na pasta que referi atrás - selecionam o pretendido para ficar disponível para navegação;

    6.No final para fazer o percurso/navegar vão a "Ir para", depois "Itinerários" e escolhem o percurso pretendido;

    A partir daqui o GPS começa a fazer navegação ponto a ponto - a cena chata é que cada vez que passa num ponto temos de clicar no botão ok...para ele navegar para o seguinte...(acaba por ser maçador - deveria ter um modo automático)

    Espero que seja util para poupar uns euros...vão perder é mais tempo nas viagens como devem perceber!

    Eu já tenho dois feitos: Guarda>>Aveiro e Guarda>>CasteloBranco

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  62. http://www.4shared.com/file/7bDxnMKT/A25_AntiPorticos_Guarda-Aveiro.html

    Ficheiro para carregar como itinerário no NDrive (android)

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